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sexta-feira, 27 de novembro de 2015 0 comentários

Relatório de Aula- Memórias Póstumas de Brás Cubas

Autores: Glízia Paulo, Beatriz Souza, Marina Palumbo, Ana Paula Ferreira e Tiago Reis
 
INTRODUÇÃO

    Machado de Assis foi um dos maiores escritores brasileiros. Suas obras são conhecidas por sua maestria em desmascarar a sociedade que morava no Rio de Janeiro no século XIX, consolidando o movimento realista na literatura brasileira.
    Estudar Machado de Assis é totalmente necessário se queremos entender toda a nossa como sociedade brasileira, complementando aulas de história com fatos que o próprio autor nos mostra, sobre quais eram os problemas enfrentados naquela época, que iam desde o parlamentarismo que estava sendo implementado no Brasil por D. Pedro II, além de problemas nas oligarquias, que, ao se modernizarem perdem o controle da mão de obra escrava, por uma lei que proibia o tráfico de negros em 1870.
    Com isso, os autores dessa época se inspiravam em ideias positivistas trazidas da Europa, determinismo histórico, socialismo utópico e socialismo científico, além do evolucionismo. Todas essas ideias estavam em alta na época, trazendo várias reflexões para aqueles que viviam nesse meio.
    Dessa forma, ao selecionarmos um livro como Memórias Póstumas de Brás Cubas, percebemos a riqueza que Assis constrói de uma personagem e sua sociedade, desde sua maneira de agir e pensar como um só ser, até o pensamento social.
    E ao demonstrarmos o quão verdadeira essa obra pode ser para um estudante do ensino médio, seremos capazes de ensiná-los, ao menos, como a sociedade se portou através dos anos, e como era tão importante esses pensamentos serem inseridos em obras literárias.
         Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época.


DESENVOLVIMENTO

A reunião do grupo definiu o tema baseando-se na preferência de um autor que pudesse demonstrar um grande salto no mundo literário. Machado de Assis foi capaz de transpassar em sua obra características Realistas grandiosas que torna a obra mágica e ainda assim mostrando elementos do Modernismo. Destacando que Machado de Assis quebrou o paradigma de quantidade de capítulos, escrevendo mais de cem deles.
A obra, segundo Sérgio Buarque de Holanda(1944), um dos mais importantes historiadores brasileiros além de crítico literário e jornalista afirma:

O mundo de Machado é um mundo sem Paraíso, de onde uma insensibilidade incurável a todas as explicações que baseiam no pecado e na queda a ordem em que foram postas as coisas no mundo; seu amoralismo tem raízes nessa insensibilidade fundamental.

Depois da leitura de muitas críticas e filósofos que Machado de Assis mantinha leituras como por exemplo Blaise Pascal, conseguimos relacionar a questão de Machado colocar o homem a frente do tudo ou nada diante da precariedade humana expressa caoticamente frente a vida temporal.
O realismo aprofunda a narração de costumes contemporâneos da primeira metade do século XIX, quando os grandes criadores do romance moderno já se exibiam poderosos com seus dons de observação e de análise. Entretanto, é sempre válido dizer que as vicissitudes que pontuaram a ascensão da burguesia durante esse século foram rasgando os véus idealizantes que ainda envolviam a ficção romântica.
É então que revelam as malezas da vida pública e os contrastes da vida íntima, onde os escritores realistas tomarão a sério as suas personagens e se sentirão no dever de descobrir-lhes a verdade, no sentido positivista de dissecar os móveis do seu comportamento.
Assim, do Romantismo ao Realismo houve uma passagem do vago ao típico, do idealizante ao factual. Quanto à composição, os narradores realistas brasileiros também procuraram alcançar maior coerência no esquema dos episódios, que passaram a ser regidos não mais por aquela repreensão de caprichos que faziam das obras de Machado de Assis verdadeiras caixas de surpresa.


RESUMO DA OBRA

As Memórias Póstumas de Brás Cubas, criado como folhetim, são um romance considerado sobrenatural, como já dito pelo título é narrado por um defunto e o fato de haver uma conversa entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos, torna o livro sobrenatural diante da sociedade Romântica, lançando então o Realismo no Brasil ainda que tenha conseguido usar muitos estilos literários num mar de figuras de linguagem.   
Existe uma história pessoal envolvendo amores e desamores, desejos carnais num adultério e pecados do homem dentre tudo que envolve a vida de um ser vivo sendo contestado e analisado pelo indivíduo que já morreu como no momento em que Brás Cubas contempla seu próprio enterro.
O livro é dotado de ironia da elite privilegiada, densa constatação da escravidão e presença explícita das classes sociais. Memórias Póstumas de Brás Cubas nos fez pensar e repensar na forma que o narrador segue sua história com sua vida dependendo somente de como ele enxerga e nada mais. O Brás vivo é personagem da narrativa e vive uma existência marcada pelas futilidades sociais, pela volubilidade sentimental e pelo desprezo que manifesta pelos outros. O Brás morto é o narrador, que é capaz de expor sem nenhum pudor os próprios defeitos. Noções como verdade, ciência e razão são colocadas em discussão e relativizadas por Brás Cubas.
A narração vive numa viagem do mundo dos mortos para com o mundo dos vivos numa facilidade tremenda na qual o tempo e espaço do defunto não são definidos ou até mesmo seguem uma lógica cronológica nesse enredo sarcástico na qual o próprio protagonista morre tentando curar o mundo.
Quando o romancista assumiu, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, o foco narrativo, na verdade passou ao narrador- defunto Machado- Brás Cubas a delegação para exibir, com o desejo dos que já nada mais temem, as peças de cinismo e indiferença com que via montada a história dos homens.
A revolução dessa obra, conforme Alfredo Bosi(1994) afirma que foi:

“uma revolução ideológica e formal: aprofundando o desprezo às idealizações românticas e ferindo no cerne o mito do narrador onisciente, que tudo vê e tudo julga, deixou emergir a consciência nua do indivíduo, fraco e incoerente. O que restou foram as memórias de um homem igual a tantos outros, o cauto e desfrutador Brás Cubas.”


De acordo com Alfredo Bosi (1994), foi com esse livro que Machado descobriu que o estatuto da personagem na ficção não depende, para sustentar-se, da sua psicologia imutável, nem da sua conversão em tipo; e que o registro das sensações e dos estados de consciência mas díspares veicula de modo exemplar algo que está além da persona: o contínuo da psique humana.
Logo de inicio a obra já surpreende: nos deparamos com um defunto autor que dedica seus escritos ao primeiro verme que roeu seu cadáver. Com isso, Machado consegue ironizar as melosas e costumeiras dedicatórias presentes no movimento literário anterior: o Romantismo. Somos guiados pelas memórias de Brás Cubas, nascido em uma família rica e, desde cedo, extremamente mimado. Personificação da classe burguesa da época, Cubas foi um homem ocioso de poucas realizações, amores vazios e grandes ressentimentos.
Por ser em primeira pessoa, Brás Cubas conduz a história como bem entende. Na obra, Machado deixa de lado o sentimentalismo e o moralismo superficial Romântico. Cubas conta todas as suas desventuras, seus preconceitos e mascara os seus fracassos. O aprofundamento psicológico do personagem nos permite julgar, por conta própria, o comportamento da elite brasileira e internacional. Mesmo sendo escrito em 1880, as temáticas abordadas continuam atuais.
Joaquim Maria Machado de Assis era filho de escravos que foram libertos, e foi um autodidata, aprendendo a ler e escrever quase que tardiamente. O que o levou ao seu sucesso literário foi o simples fato de que havia trabalhado em uma casa que funcionava como livraria, editora e tipografia.
Lá o autor conheceu os autores brasileiros Joaquim Manuel de Macedo, autor de “A Moreninha”, e Manuel Antônio de Almeida, conhecido por sua obra “ Memórias de um Sargento de Milícias”. Com esse contato Machado de Assis começou a publicar pequenas poesias, e, depois, resenhista dos debates do Senado usando uma linguagem sarcástica.


ANÁLISE LITERÁRIA

          Como esta história é narrada por um personagem que já morreu, seu ponto de vista é o de alguém que passou para o outro lado e não tem mais compromisso algum com os vivos e com qualquer preceito social. Ele narra de um ângulo que transcende o tempo e o espaço. Brás analisa a vida do lado de fora da esfera humana. Ele já rompeu o véu do desconhecido e agora tem uma visão onisciente de tudo.
       Como o protagonista não tem que agradar ninguém e não precisa tomar cuidado com suas palavras, ele apresenta um desprendimento moral e material absoluto; pode assim julgar sem paixão e isento da necessidade de assumir tal ou qual partido, essa ou aquela posição.  Brás está além das ilusões e das hipocrisias.
       O protagonista conta sua história à medida que se lembra dos eventos que se sucederam em sua existência. Ele mergulha no passado e medita sobre suas ações, comportamentos, avalia os amigos, os familiares e revela um ponto de vista sarcástico, hipócrita e desiludido de sua própria pessoa e dos que o cercam.
       É genial perceber que mesmo do outro lado Brás ainda tenta se enganar e em alguns momentos cede à tentação de desvirtuar os acontecimentos para não parecer inferior diante do leitor.



PLANEJAMENTO DE AULA

O planejamento da aula com duração de 20 minutos nos deixou de certa forma preocupados pela magnitude e intensidade da obra escolhida. Os mais de cem capítulos em tão poucos minutos poderiam soar como uma aula incompleta ou perdida.
A aula começaria com uma pequena introdução sobre o autor, seguindo da leitura do primeiro capítulo da obra pelos alunos, sendo perguntados as expectativas dos mesmos sobre a obra e o que acontecerá a seguir. Também seria questionado a dedicação feita na obra, onde o narrador “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.”
Com isso, a aula seguiria por uma breve explicação sobre a grandiosidade e importância de cada um dos personagens, e com as explicações seriam feitas perguntas para os alunos, buscando uma interatividade. Dessa forma, ao final da aula, seria pedido para fazer um resumo do que foi discutido durante a aula, e, juntamente com a participação de sala, seria assim avaliado se o aluno conseguiu usufruir da aula.
Com isso, quando o grupo apresentou a aula para os outros alunos da turma de letras e da professora orientadora do trabalho semestral, foi notificado que o tempo de duração da aula seria quase o dobro do que se esperava, para que os alunos elaborassem o resumo pedido.
Dito isso, o grupo se reuniu para poder reorganizar a aula e postar o plano de aula no blog da turma, finalizando assim, o plano de aula e focando na construção do relatório da aula.

CONCLUSÃO
   
A organização do planejamento de aula final, após vários encontros em grupo, foi consolidada da seguinte forma, tentando expressar a história de Brás Cubas de forma teatral; usando do pouco tempo, o forte conceito de trazer a magia de conquistar os alunos através do investimento do envolvimento da história para com eles; instigando os alunos a procurarem informações sobre o autor e que recorram a leitura do livro após a aula na qual  eles possam sentir liberdade de descobrir o universo machadiano por si próprios.
O propósito do ensino da obra de Machados de Assis no ensino médio é construir nesse jovens formadores de opiniões, um fácil entendimento de que é possível estudar e aprender sobre a nossa própria história através do estudo de obras que demonstram características fortes de época como Memórias Póstumas de Brás Cubas, trazendo então a esses jovens leitores a situação que o mundo se encontrava, os problemas sociais que se apresentavam e de fato tornando o conteúdo mais agradável ao ser relatado numa história que alguém contou, no caso o Brás.
Através da escrita, a maneira e a sutileza que Machado de Assis abordava certos tipos de assunto que não eram muito tocados na época por causa dos fatores históricos- sociais da sociedade que era, ali na obra, dilacerada.
    É por meio dos clássicos, como é o caso dos livros de Machado de Assis, que crianças e adolescentes passam a compartilhar referenciais linguísticos, artísticos e culturais que permitem a eles estabelecer vínculos com as gerações anteriores e se integrar à cultura.
















BIBLIOGRAFIA

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 43ª edição- São Paulo: Cultrix, 2008.
COSTA, Pedro Pereira da Silva. Machado de Assis. Rio de Janeiro: Edições IstoÉ, 2001. (A Vida dos Grandes Brasileiros-5)
MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira Através dos Textos. 29ª edição- São Paulo: Cultrix, 2012.


WEBGRAFIA:


ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas disponível em< http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2038>
FACIOLI, Valentim, Um Defunto Estrambótico: Análise e interpretação das Memórias Póstumas de Brás Cubas. 2ª edição - São Paulo: Nankin: Edusp, 2008. Disponível em : <https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=VgNt7B1rDpYC&oi=fnd&pg=PA15&dq=mem%C3%B3rias+p%C3%B3stumas+de+br%C3%A1s+cubas+an%C3%A1lise&ots=9gv83IwzCa&sig=v-c5bwzFLmKaXNSRCGtHAj6PCfE#v=onepage&q=mem%C3%B3rias%20p%C3%B3stumas%20de%20br%C3%A1s%20cubas%20an%C3%A1lise&f=false >
quinta-feira, 26 de novembro de 2015 0 comentários

Relatório de Aula - Os Sertões - Euclides da Cunha

Cintia Lima dos Santos- B69JIJ-0

Dayana Máris dos S. Vicente- B93IHI-0

Jediel Ulisses- B86341-2

Júlia Lessa- A77BJI-9


Relatório sobre desenvolvimento de uma aula do livro 
Os Sertões de Euclides da Cunha




INTRODUÇÃO

Ao estudar as escolas literárias brasileiras, o leitor vai acabar se deparando com o período que alguns críticos literários classificam como Belle Époque ou Pré-Modernismo, nele existe um engenheiro civil e também jornalista, Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha que é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e que ao escrever o livro Os Sertões, obra essa que o consagraria, ele também foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. O autor Euclides da Cunha era correspondente jornalístico do jornal O Estado de São Paulo e foi enviado para Canudos (1896) com a proposta de relatar a guerra que lá estava instalada, com isso acabou escrevendo Os Sertões (1902), que é um livro dividido em três partes: A Terra, O Homem e A Luta. A primeira parte é um relato da seca e suas possíveis causas. Na segunda parte, o estudo é sobre a origem do jagunço especificamente Antônio Conselheiro, e por fim na terceira parte contém os combates por parte dos federais em cima dos jagunços e o trágico extermínio dos mesmos. No entanto propõe-se neste estudo, a elaboração de uma aula para alunos do Ensino Médio, utilizando a obra Os Sertões e o contexto em que ela está inserida. O objetivo desse relatório mostrar como foi feito o planejamento da aula sobre a Obra e como foi aplicada para os alunos, usando como base de estudo críticos literários, histórias em quadrinhos e o filme.


VIDA E OBRA 

Filho de Manuel Rodriguez Pimenta da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha, Euclides Rodriguez Pimenta da Cunha nasceu em 20 de janeiro de 1866 no município de Cantagalo (RG). Euclides prestou exames e com 19 anos é admitido na Escola Politécnica onde cursou um ano de Engenharia Civil. Escrevia para a revista da escola chamada “A família Acadêmica”. Euclides foi expulso da Academia, por afrontar o Ministro da Guerra do Império e vai para São Paulo; em 1889 publica no jornal O Estado de São Paulo, uma série de artigos onde defendia ideais republicanos. Após de Proclamada a República Euclides volta para o Rio de Janeiro e retorna ao exército, cursa por dois anos a Escola Superior de Guerra e se forma em Engenharia Militar e bacharela-se em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Casou-se com Ana Sólon Ribeiro. Em 1893 vai para trabalhar na Estrada de Ferro Central do Brasil em São Paulo e foi chamado para servir à Diretoria de Obras Militares. Euclides se afasta do Exército em 1896 e passa a trabalhar em São Paulo como superintendente de obras; volta a trabalhar para o jornal o Estado de São Paulo. Em 1897 foi convidado pelo jornalista Júlio de Mesquita para acompanhar as operações do Exército na Guerra de Canudos, no sertão baiano. Suas mensagens eram transmitidas por telégrafo, para o jornal paulista. Permaneceu no local por três meses. Ao voltar de Canudos, Euclides vai para São José do Rio Pardo para administrar a construção de uma ponte. Escreveu o livro que o consagraria no panorama cultural brasileiro, "Os Sertões". A obra foi publicada em 1902, cinco anos depois do término da Guerra. Euclides relata não só o que presenciou na guerra, mas explica o fenômeno cientificamente. Na literatura Euclides da Cunha faz parte do período chamado Pré-Moderno e no plano interpretativo, o professor Alfredo Bosi propõe a divisão do livro Os Sertões em dois grandes planos: primeiro o plano histórico, que corresponde a parte final do livro – “ A Luta” – , sendo que este é seguido pelo plano interpretativo que, por sua vez, corresponde às duas divisões iniciais do mesmo (“A Terra” e “O Homem”). O momento histórico se reflete na Obra tanto na estrutura determinista (que defende que os estudos devem partir dos aspectos geológicos, passando para detecção das variações climáticas para finalmente chegar ao último elo da cadeia que é o homem) quanto no raciocínio homólogo entre as ciências, onde verificamos a transposição de ideais da biologia e geologia para a explicação dos fenômenos humanos. Em 1903 é eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Voltou a exercer a função de engenheiro civil em São Paulo, Santos e São José do Rio Preto, seguindo para o Amazonas, como chefe da Comissão Brasileira do Alto Purus, para o reconhecimento de fronteiras. Vai para o Rio de Janeiro e presta concurso para a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II, em 1909. No dia 15 de agosto, por questões de honra, numa troca de tiros, é assassinado Euclides da Cunha deixou, além de Os Sertões (1902), Contrastes e Confrontos (1906), Peru Versus Bolívia (1907), Castro Alves e o Seu Tempo (1908), A Margem da História (1909).

DESENVOLVIMENTO DA AULA

De acordo com a proposta para desenvolver uma aula aos alunos do Ensino Médio utilizando os livros da Literatura Brasileira, foi escolhido pelo grupo o livro Os Sertões, de Euclides da Cunha. Para a elaboração da aula foram utilizados conhecimentos como a Obra e a vida do autor, contexto histórico e análise literária do mesmo.
A Os Sertões faz parte do Pré-Modernismo e trata-se de um relato histórico e jornalístico da Guerra de Canudos. Com o objetivo da interação multidisciplinar, foi acordado com o professor de história o relato da Guerra de Canudos, com intuito de facilitar a assimilação do assunto a ser trabalhado em sala de aula. 
Segundo BOSI, Os Sertões são obra de um escritor comprometido com a natureza, com o homem e com a sociedade. É preciso ler esse livro singular sem obsessão de enquadra-lo em um determinado gênero literário, o que implicaria em prejuízo paralisante. [...] A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa Os Sertões, de pleno direito, no nível da cultura cientifica e histórica.
A principio apresentamos aos alunos o livro e mostramos trechos do mesmo, utilizamos também como complemento trechos de Histórias em Quadrinhos (HQ) e sugerimos que assistissem ao filme que está disponível na internet.
Após breve introdução do conteúdo a ser trabalhado, foi pedido aos alunos para que lessem Os Sertões. Foi dado um prazo de trinta dias para a leitura. Na aula agendada para discussão do livro, a sala foi divida em grupos e cada grupo ficou com uma parte da Obra (A Terra, O Homem, A Luta). Os grupos trabalharam os conteúdos relevantes do autor, relatando os pontos críticos e analises do período e momento que foi escrito o livro. Feito isso, no decorrer das semanas, finalizamos a aula com um debate analítico sobre os três principais capítulos do livro – A Terra, O Homem, A Luta - e sua respectiva contextualização com o Brasil atual, no que diz respeito a erradicação da miséria, da ignorância e da violência.
Dessa forma pudemos observar que ao elaborar um plano de aula, devemos programar todas as nossas atividades, ou seja, planejar cada etapa de ensino consequentemente ao aprendizado. O plano de aula racionaliza as atividades do professor e do aluno, possibilitando melhores resultados e maior produtividade do ensino.

CONCLUSÃO

Neste trabalho abordamos como assunto, o livro Os Sertões de Euclides da Cunha e como elaborar uma aula utilizando essa Obra. Em virtude do que foi pesquisado e analisado, foi feito um estudo sobre alguns aspectos como contextos históricos, literários, vida e obra do autor. Fizemos uma breve apresentação aos alunos do que se tratava o livro e de quem foi Euclides da Cunha. Concluímos que é importante fazer junto com os alunos um estudo sobre a vida do autor e o período histórico em que ele viveu para poder auxiliar os alunos a compreenderem a Obra.
Cumprimos todos os objetivos que tínhamos proposto, porque utilizamos como base para a aula alguns livros de críticos literários e artigos científicos pesquisados na internet.
Este trabalho foi muito importante para podermos perceber como é relevante uma boa introdução no que se refere à contextualização da vida do autor, o período em que a Obra foi escrita e a demonstração de trechos da mesma, tudo isso para que os alunos se sentissem motivados a ler o livro e se dedicassem realmente a compreender Os Sertões e as motivações de Euclides da Cunha em escrevê-lo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. – São Paulo :Cultrix, 2006.
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. 29 ed. rev. e ampl. – São Paulo: Cultrix, 2012.
Biografia de Euclides da Cunha. e-Biografias. Disponível em: http://www.e-biografias.net/euclides_cunha/ Acesso em: 01 de novembro de 2015.
Os Sertões – Filme (HD). You Tube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XJZ26VW81ZE Acesso em: 01 de novembro de 2015.
Blog da sala de Letras (Português/Inglês) do 5º e 6º período da Universidade Paulista. Disponível em: https://linguaportuguesamorfossintaxeeensino.blogspot.com.br/ Acesso em 23 de novembro de 2015.
quinta-feira, 28 de maio de 2015 0 comentários


GONÇALVES DE MAGALHÃES

Autores: Anderson Moraes, André de Siqueira, Elaine Peres, Flávia Araújo, Ila Borges e Tiago dos Reis


Tendo em vista que Gonçalves de Magalhães é o precursor do Romantismo brasileiro com seu livro Suspiros Poéticos e Saudades, anunciando a revolução literária romântica, mesmo não demarcando as principais características românticas, esta obra inicial demonstrava a crítica do autor à imitação aos clássicos, inspirando a poesia voltada para a natureza, os sentimentos e a Deus e propondo maior liberdade na criação, como elucida o próprio autor apud Cereja (2010):

“Quanto à forma, isto é, a construção, por assim dizer, material das estrofes, e de cada cântico em particular, nenhuma ordem seguimos; exprimindo as idéias como elas se apresentaram, para não destruir o acento da inspiração.” (p. 59)

Pareceu de total importância analisar a marca deixada por ele na literatura nacional.
Magalhães era natural do Rio de Janeiro, formado em Medicina, seguiu para a França onde fundou a revista Niterói com Porto Alegre e Torres Homem. Voltando para o Brasil colaborou na campanha em favor do teatro brasileiro, tendo também lecionado como professor de Filosofia no colégio Pedro II. Enveredou-se também no campo político. Entrou em atrito com José de Alencar a respeito da obra Confederação dos Tamoios. Teve muito prestígio recebendo o título de Visconde de Araguaia e faleceu em Roma no dia 10 de julho de 1882.
O poema escolhido para a análise temática e estrutural, fora Napoleão em Waterloo, por ter impulsionado o Romantismo do autor, diante da Revolução Francesa, tornando – o a sua obra prima.

ANÁLISE TEMÁTICA
Em uma viagem para Waterloo, Magalhães encantou-se pela histórica batalha ocorrida na cidade, conhecida como a última batalha de Napoleão Bonaparte, ocasionando a sua derrota. Napoleão é uma figura histórica, conhecido como um desbravador, e pelas lutas por novas conquistas territoriais em prol dos interesses franceses. Sua tática de domínio é utilizada até hoje pelas principais forças militares.




Todo o temperamento lírico do autor Gonçalves de Magalhães, emana do poema Napoleão em Waterloo, com seu tom declamatório e o transbordamento do eu. Assim, o autor utiliza um tom de devoção a Napoleão comparando – o á figura divina como na estrofe:
Jamais, jamais mortal subiu tão alto!Ele foi o primeiro sobre a terra.Só, ele brilha sobranceiro a tudo,Como sobre a coluna de VendômeSua estátua de bronze ao céu se eleva.Acima dele Deus, - Deus tão somente!

Bem como, o heroísmo apesar da derrota, como em:
Aqui morreram de Marengo os bravos!Entretanto esse Herói de mil batalhas,Que o destino dos Reis nas mãos continha;Esse Herói, que coa ponta de seu gládioNo mapa das Nações traçava as raias,Entre seus Marechais, ordens ditava!O hálito inflamado de seu peitoSufocava as falanges inimigas,E a coragem nas suas acendia.


O poema é cheio de entusiasmo e euforia deixando o aspecto melancólico de lado, que se faz presente em outras composições de sua obra.
Fato demarcado na estrofe:
Da Liberdade foi o mensageiro.Sua espada, cometa dos tiranos,Foi o sol, que guiou a Humanidade.Nós um bem lhe devemos, que gozamos;E a geração futura agradecida:NAPOLEÃO, dirá, cheia de assombro.


O saudosismo aparece de forma grandiosa quando o autor descreve épocas gloriosas com nacionalismo e doses de cavaleirismo.
Assim, essa obra admirável demonstra presença marcante da expressão, ou seja, a vivacidade e manifestação dos sentimentos. O que leva Magalhães a explorar as capacidades da lira, sons e melodias variados, com notável harmonia, exibindo bons resultados.

ESTRUTURA DO POEMA

Gonçalves de Magalhães inovou na proposta teórica para o Romantismo nacional, porém na forma ainda seguia certos padrões clássicos.
O poema Napoleão em Waterloo é composto por versos brancos que não mantém forma regular. Com predominância de versos decassílabos.
A maior parte do poema é composta de metáforas, “a alteração do sentido de uma palavra ou expressão, pelo acréscimo de um segundo significado, havendo entre eles uma relação de semelhança” (CUNHA, 2013, p. 358) como na primeira estrofe:

Eis aqui o lugar onde [eclipsou-se][O Meteoro] fatal às régias frontes!
E nessa hora em que a glória se obumbrava,Além o Sol em trevas se envolvia!Rubro estava o horizonte, e a terra rubra!Dous [astros] ao ocaso caminhavam;Tocado ao seu zenite haviam ambos;Ambos iguais no brilho; ambos na quedaTão grandes como em horas de triunfo!

Hipérboles, “exagero da expressão de uma idéia” (idem, p. 365):

Waterloo! ... Waterloo! ... Lição sublimeEste nome revela à Humanidade!Um [Oceano de pó, de fogo, e fumo]Aqui varreu o exército invencível,Como a explosão outrora do VesúvioAté seus tetos inundou Pompéia.

Onomatopéias, “palavras imitativas, isto é, as que procuram reproduzir aproximadamente certos sons ou ruídos” (idem, p. 366):

Sim, aqui stava o Gênio das vitórias,Medindo o campo com seus olhos de águia!O infernal [retintim] do embate de armas,Os trovões dos canhões que [ribombavam],

Personificação, ou prosopopéia para “atribuir características humanas a seres inanimados ou irracionais” (idem, p. 365):                      
 
Oh! por que não venceu? — Fácil lhe fora!Foi destino, ou traição? — [Águia sublime]Que devassava o céu com vôo altivoDesde as margens do Sena até ao Nilo![Assombrando as Nações coas largas asas],
Por que se nivelou aqui cos homens?

Sinestesia, a fim de, “transferir percepções de um sentido para o de outro, resultando um cruzamento de sensações” (idem, p. 359):

[O sibilo das balas que gemiam].
O horror, a confusão, gritos, suspiros,[Eram como uma orquestra a seus ouvidos]!
Nada o turbava! — Abóbadas de balas,Pelo inimigo aos centos disparadas,A seus pés se curvavam respeitosas,Quais submissos leões; e nem ousandoTocá-lo, ao seu ginete os pés lambiam.

Comparação ou símile para: “estabelecer um confronto entre dois termos da oração, a fim de ressaltar a semelhança entre eles.” (idem, p. 357), em sua maioria, com a presença dos conectivos: como, tal como, tal qual, assim como, que nem. Porém no trecho a seguir do poema:
Pela última vez coa espada em punho,Rutilante na pugna se arremessa;[Seu braço é tempestade, a espada é raio]!...
Mas invencível mão lhe toca o peito!É a mão do Senhor! barreira ingente;Basta, guerreiro, Tua glória é minha;Tua força em mim stá.  Tens completadoTua augusta missão. — És homem; — pára.Eram poucos, é certo; mas que importa?


As características apresentadas sobre o poema, de acordo com o crítico Moisés (2012), são insuficientes para aclamar Magalhães, mas tornou- o mestre dos próximos românticos, que seguiriam o caminho de bom lirismo.
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Manuel Antônio Álvares de Azevedo

Autores: Ana Paula, Beatriz, Glízia, Matheus e Marina


Vida e Obra
    Álvares de Azevedo nasceu no dia 12 de setembro de 1831, na cidade de São Paulo. Passou sua infância no Rio de Janeiro, mas em 1847 voltou para São Paulo para cursar direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde ganhou fama por suas produções literárias, 
    Durante esse curso traduziu o quinto ato de Othelo de Sheakespeare, Parisina de Lord Byron, fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano. Porém não conseguiu concluí-lo por ter contraído tuberculose, doença agravada por uma queda de cavalo que acaba por fazê-lo falecer um ano depois, em 1852. 
Principais Obras
  • Lira dos Vinte Anos (1853)
  • Macário (1855)
  • Noite na Taverna (1855)
Introdução
     Após a escolha do autor Álvares de Azevedo para a pesquisa e elaboração da apresentação do seminário em sala de aula, os alunos do quinto semestre de letras, autores do post se juntaram para discutir como seria feita a composição para a apresentação à caráter sobre o autor e sua obra. 
    Os três livros foram lidos e discutidos em grupo, assim como também foi combinado que quatro integrantes iriam vestidos de preto, enquanto uma iria vestida de branco, caracterizando o estilo macabro da época.
   Como foi sugerido para ser o tema da " Atividade Complementar Supervisionada", Álvares de Azevedo foi escolhido por ser o maior escritor da segunda geração romântica brasileira, e nesse trabalho, analisamos alguns de seus poemas publicados em Lira dos Vinte Anos. 

Desenvolvimento 
Cada um dos integrantes do grupo ficou responsável por uma parte do trabalho, tanto para a apresentação quanto para a elaboração. Depois de um tempo pesquisando e lendo sua obra, a apresentação foi dividida da seguinte forma: 
  • Ana Paula começou a apresentação falando sobre a vida do autor. Ela vestia-se de preto, e falava mais sobre fatos curiosos sobre a vida de Azevedo.
  • Matheus Cursino apresentou a primeira parte de Lira dos Vinte Anos. O rapaz ainda analisou um dos poemas escolhidos, mostrando as facetas do autor. 
  • Beatriz Sousa analisou a segunda e terceira parte da obra, igualmente ao rapaz, a moça leu dois poemas escolhidos, que mais representavam as ideias do poeta. 
  • Marina Palumbo apresentou e analisou a obra Noite na Taverna. Ela vestia-se toda de branco em razão de representar todos os feminicídios ocorridos ao longo do livro.
  • Glízia Paulo apresentou e analisou a obra Macário, um teatro do autor que trazia alguns pensamentos do poeta sobre a sua escrita. 
Ao final da apresentação foi entregue um marca-página preto com uma frase do autor: " É preferível morrer por amor do que viver sem ele.".
Conclusão
    Álvares de Azevedo foi um dos maiores escritores da segunda geração romântica e um dos principais ícones byronianos brasileiros. A escrita do autor, apesar de pertencer a outra época, se enquadra perfeitamente com o que ocorre nos dias atuais, 
    Dessa forma, estudar não só ele, mas a literatura brasileira, levanta questionamentos sobre a nossa sociedade hoje e a forma com que a sociedade daquela época se portavam. Observando o que Azevedo escreve, há de notar que seus poemas não eram apenas sobre a morte e sobre o amor, mas também sobre uma sociedade que beirava ao ócio e de uma geração de jovens boêmios. 

terça-feira, 12 de maio de 2015 0 comentários

Luís Nicolau Fagundes Varela

 Autores: Cíntia Lima,Jediel Ulisses, Júlia Lessa e Pamela Sousa.



Vida e Obra
1841 – Nasceu em Rio Claro-RJ, dia 17 de Agosto. Logo após muda-se para Catalão Goiás.
1851 – Voltou a terra natal, onde fez os estudos do primário e secundário.
1859 – Mudou-se para São Paulo para terminar os preparatórios.
1862 – Matricula-se na faculdade de Direito.
1863 – Casou-se com Alice Guilhermina Luande. Perde seu primeiro filho, Emiliano.
1865 – Publicou Cantos e Fantasias.
1867- Volta para São Paulo, a fim de concluir sua faculdade de Direito. No mesmo ano abandona o curso e volta para Rio Claro-RJ.
1870 – Casou-se pela segunda vez com a prima Maria Belisária de Brito Lasmbert.
--Mudou-se para Niterói-RJ, onde viveu até o fim de sua vida.
---Faleceu em Niterói-RJ em 18 de Fevereiro de 1875.
Principais Obras
·    Noturnas (1861)
·    O Estandarte Auriverde (1863)
·    Vozes da América (1864)
·    Cantos e Fantasias (1865)
·    Cantos Meridionais (1869)
·    Cantos do Ermo e da Cidade (1869)
·    Anchieta ou O Evangelho nas Selvas (1875)
·    Cantos Religiosos (1878)
·    Diário de Lázaro (1880)

Introdução
O grupo composto pelos alunos, Jediel Ulisses, Cíntia Lima, Pamela Sousa e Júlia Lessa do 5º semestre do curso de Letras da Universidade Paulista, apresentou no mês de abril o seminário literário sobre o autor da II Geração Romântica: Fagundes Varela.
Nesta pesquisa foram apontados dados bibliográficos e análises de seus dois poemas de maior popularidade literária, sendo eles: O Cântico do Calvário e A Flor do Maracujá.
Sendo o tema proposto para as “Atividades Práticas Supervisionadas”, o relatório de algum autor da geração romântica, Fagundes Varela dentre todos os autores é o mais intenso e flexível á todos os gêneros poéticos, sendo um boêmio, romântico, depressivo e rebelde, mas acima de tudo um completo e sensível e poeta.   


Desenvolvimento
Após o nome do autor ser sugerido pela professora coordenadora do curso, foram realizadas as pesquisas voltadas para dados bibliográficos sendo que o trabalho foi igualmente dividido entre os integrantes do grupo, da seguinte forma:
·         Jediel Ulisses: o aluno ficou responsável pelo estudo e investigação da vida do autor, encontrando muitas vezes curiosidades desta biografia poética.
·         Pamela Sousa: a aluna ficou responsável pela elaboração do contexto histórico da II Geração Romântica, e a introdução de Varela neste campo de estudo segundo suas características poéticas e pessoais.
·         Cíntia Lima: a aluna ficou responsável pela análise critica do poema “O Cântico do Calvário”, sendo apresentados seus embasamentos temáticos e estruturais.
·         Júlia Lessa: a aluna ficou responsável pela análise crítica do poema “A Flor do Maracujá”, sendo apresentados os embasamentos temáticos e estruturais. A aluna também declamou o poema, levando todo sentimentalismo do poeta para “sinhá”, como é dito no poema.

Ao final da apresentação os alunos receberam do grupo uma lembrança, que consiste em balas de maracujá, com o ultimo poema entregue na forma de pergaminhos.

Considerações Finais

Este trabalho foi de extrema importância para todos os alunos do 4º e 5º semestre do curso de Letras, pois a melhor forma de compreender as escolas literárias é conhecendo o relato biográfico de cada autor que viveu na época especifica.
Conhecer Fagundes Varela de forma critica e sentimental, foi indispensável para compreender a época conhecida como Mal do Século ou poetas malditos onde os burgueses em total conflito pessoal e social permaneciam em ato depressivo e sentimentalista.
Através de fundamentos bibliográficos e digitais, e o conhecimento de mundo de cada componente, o grupo apresentou seu seminário e teve a experiência poética além dos papeis, trazendo o principal objetivo do campo acadêmico: tornar profissionais versáteis e inovadores no campo de trabalho.  


Referências bibliográficas
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. – São Paulo : Cultrix, 2006.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova Minigramática da língua portuguesa/1 ed.- São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002. 
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. 29 ed. rev. e ampl. – São Paulo: Cultrix, 2012.
NEJAR, Carlos. História da literatura brasileira : da Carta de Caminha aos contemporâneos. 2 ed. – São Paulo : Leya, 2011.
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios/ Paschoalin& Sapadoto.- São Paulo: FTD,1996.
Leitura e Produção de Texto Poético, Epistolar e Informativo. Disponível em: http//: www. http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 03 de maio de 2015.





 
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