André De Siqueira
Campos – RA: B9561H-5
Júlia Lessa Muniz Ferreira – RA: A77BJI9
Stéphanie Reis – RA: T139BD-6
O que é Vocativo?
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com
outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado.
É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou
hipotético. Por seu caráter, geralmente relaciona-se à segunda pessoa do
discurso. Veja os exemplos:
Senhor presidente, queremos
nossos direitos!
A vida, minha amada, é feita de escolhas.
Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam
e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.
Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de
apelo, tais como ó, olá, eh! etc.
Por exemplo:
Ó Cristo,
iluminai-me em minhas decisões.
Olá professora, a
senhora está muito elegante hoje!
Eh! Gente, temos
que estudar mais.
Distinção entre vocativo e aposto
O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da
oração.
Por exemplo:
Crianças, vamos
entrar.
O aposto mantém relação sintática com outro termo da
oração.
Por exemplo:
A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
Sujeito Aposto
O vocativo, como já foi dito, é o termo da oração por meio
do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário, ou
seja, não vincula-se com o sujeito, com o predicado, diferente do aposto onde
há relação com o restante da frase. É a expressão da oração usada para invocar
um ouvinte. Geralmente, direciona-se à segunda pessoa do discurso. O vocativo é
um termo da oração que usamos com frequência no cotidiano. Mais um exemplo:
"... a vida, Luzia, dura só um dia." (João
de Barro)
Geralmente o vocativo é separado por vírgulas, mas pode
aparecer também com um sinal de exclamação, interrogação, etc. É bastante
estudado em retórica e estilística. Na maioria dos casos o vocativo está
acompanhado de uma entoação exclamativa ou apelativa. O vocativo ocorre no
discurso direto, geralmente em frases imperativas, interrogativas ou
exclamativas, e permite a identificação do interlocutor.
Na sintaxe, é classificado como um termo acessório da oração, e tem a
particularidade de não pertencer nem ao sujeito, nem ao predicado. O vocativo
pode ser formado por:
a) um substantivo (geralmente próprio)
Lúcia,
compareça ao setor de embarque.
b) adjuntos adnominais (artigos, adjetivos e pronomes
adjetivos)
Venha, minha querida, nós vamos voltar para casa.
c) um pronome reto de segunda pessoa
Ei, você, deixou cair sua carteira?
Na frase, o vocativo poderá aparecer:
a) no início ou no final da frase,
Menino, cuidado com o carro!
Cuidado com o carro, menino!
b) antes ou depois do adjunto adverbial
Hoje, senhoras e senhores, temos a honra de apresentar nosso
projeto concluído.
Senhoras e senhores, hoje temos a honra de apresentar nosso
projeto concluído.
c) antes ou depois do verbo imperativo
Lembre-se, meu filho, de que a vida é feita de desafios.
Meu filho, lembre-se de que a vida é feita de desafios.
d) entre o nome/verbo e o complemento
Amanhã traremos, professora, o nosso trabalho concluído.
Tenho muito medo, pai, de perder o meu emprego.
A entonação melódica da língua falada costuma acentuar os
vocativos. Essa forma de expressão é reproduzida na língua escrita por meio de
sinais de pontuação. Assim, o vocativo é obrigatoriamente acompanho de pausa:
curta, através do recurso da vírgula; longa, através do recurso da exclamação
ou das reticências. Não há posição definida para o vocativo na sentença, porém,
quando se apresenta no interior da oração, deve ser colocado entre vírgulas.
Além disso, é bastante comum encontrarmos o vocativo associado a alguma forma
de ênfase. Se não através da pontuação, o recurso mais popular é vê-lo
associado a uma interjeição. Exemplo:
Ah, mãe! Deixe-me ir ao jogo hoje!
É importante atentarmos para uma distinção entre o vocativo
e frases constituídas por um único substantivo. Nestas não se verifica qualquer
invocação ao interlocutor do discurso, mas, antes, se dirigem a alguém
expressando um aviso, um pedido ou um conselho. No vocativo, porém, o
interlocutor é chamado a integrar o discurso do falante. Exemplos:
a) Perigo! (Frase constituída por um substantivo)
b) Rebeca! (Vocativo)
O vocativo é um elemento que, embora colocado pelos
gramáticos dentre os termos da oração, isola-se dela. Isto é, o vocativo não se
integra sintaticamente aos termos essenciais da oração (sujeito e predicado) e
pode, sozinho, constituir-se uma frase. Essa propriedade advém do fato de que o
vocativo insere, na oração, o interlocutor discursivo, ou seja, aquele a
quem o falante se dirige na situação comunicativa. Exemplos:
a) Por Deus, Amélia, vamos encerrar essa discussão!
b) Posso me retirar agora, senhor?
c) Meninos! (Vocativo constituindo uma frase)
d) A vida, meu caro, não é nada piedosa.
e) A morte, Elisa, vem para todos.
f) Menino, não mexa nisto.
g) Saia já daí, Afonso!
h) Ó Deus, tenha piedade de mim.
Apesar do vocativo não ter nenhuma relação com os demais
termos da frase, em alguns exemplos podemos depreender alguma relação. É o caso
do verso do poeta Castro Alves, em O navio negreiro: "Dizei-me vós,
Senhor Deus". O vocativo "Senhor Deus", relaciona-se com o
pronome "vós".
Para
finalizar, colocamos mais alguns exemplos, por acreditarmos que são eficazes no
auxílio do ensino do vocativo na sala de aula, podendo assim, o professor de
Língua Portuguesa obter um melhor resultado diante de seus alunos. Exemplos:
João! Volte já aqui!
Maria, preciso falar com você.
Mamãe? A senhora já acordou!
Ó céus, quando vos alcançarei?
Aposto
Observe os exemplos
1- Joana, filha de D. Maria, comprou uma
casa de praia.
A
expressão em destaque identifica/explica quem é Joana. Ela é filha de D. Maria.
Portanto, “filha de D. Maria” é um aposto.
A
expressão em negrito também é um aposto.
“Capital
do Paraná” é um aposto.
Em
todos os exemplos acima, podemos notar que o aposto está Identificando/explicando/esclarecendo
algum termo da oração.
Observe
os exemplos
-
Vestidos, blusas, camisas, saias, tudo naquela loja é caro.
O termo
“tudo”, resume o que foi dito antes. “Tudo” é um aposto.
-
Maria, João, Diva, ninguém viu o filme.
“Ninguém”
é um aposto, pois também está resumindo o que foi dito antes.
Observe
os exemplos
2-Nicolas
terá que comprar três coisas no pet shop: remédio,
ração e brinquedos.
Nas
duas orações os termos em negrito são apostos.
O
aposto nestes exemplos está enumerando tudo que as pessoas terão fazer. Aqui o
aposto tem valor enumerativo.
Observe
os exemplos
1-A
cidade de Manaus tem um teatro lindo.
2-Durante
o carnaval a cidade de
Salvador fica cheia de gente.
Os
termos em destaque são apostos, pois estão especificando ou individualizando as
cidades. Várias cidades possuem um teatro lindo, mas aqui especifica que é a
cidade de Manaus. Não é outra cidade que fica cheia de gente, várias cidades
ficam cheia de gente, mas a cidade escolhida para o exemplo foi Salvador e não
outra. O mesmo ocorre com Vera.
Observe
os exemplos:
Toda mulher deseja uma coisa: ser feliz no casamento.
Toda mulher deseja uma coisa: ser feliz no casamento.
O
aposto poderá vir em forma de oração. Quando isso acontecer será chamado: Oração subordinada substantiva
apositiva.
A
expressão em destaque explica o termo “coisa”, logo, é um aposto que está em
forma de oração.
Observe
o exemplo:
Único
mamífero que voa,
o morcego é temido por muita gente.
Note
que nesta frase o aposto aparece antes do termo a que se refere.
Este
tipo de aposto recebe o nome de aposto
distributivo.
MAIS
EXEMPLOS
Ele, Pedro, será o anfitrião da
festa.
Vou
comprar duas coisas no mercado: bala
e chocolate.
Minha
amiga Andréa comprou uma casa de praia.
Cláudia,
Ana, Márcia, Michele, todas se formaram comigo.
As duas
– Nicole e Maria – foram comprar livros.
Eles todos foram para Portugal.
No mês de fevereiro faz muito calor.
Depois
de um tempo – 10 ou 15 minutos – ele encontrou a chave de casa.
O
ônibus estava com poucos passageiros: duas
crianças, quatro adultos e uma senhora.
Aposto
Aposto é um termo que se junta a outro de
valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem
separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.
Por Exemplo:
Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de
cabeça.
Segunda-feira é aposto do
adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é
sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia
substituí-lo. Veja:
Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.
Obs.: após a eliminação de ontem, o
substantivo segunda-feira assume a função de adjunto
adverbial de tempo.
Veja outro exemplo:
Aprecio
|
todos os tipos de música:
|
MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
|
Objeto Direto
|
Aposto do Objeto Direto
|
Se retirarmos o objeto da oração, seu aposto passa
a exercer essa função:
Aprecio
|
MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
|
Objeto Direto
|
Obs.: o termo a que o aposto se refere pode
desempenhar qualquer função sintática (inclusive a deaposto).
Por Exemplo:
Dona Aida servia o patrão, pai de
Marina, menina levada.
Analisando a oração, temos:
pai de Marina = aposto do objeto direto patrão.
menina levada = aposto de Marina.
Classificação
do Aposto
De acordo com a relação que estabelece com o termo
a que se refere, o aposto pode ser classificado em:
a) Explicativo:
A Ecologia, ciência que investiga as
relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande
destaque no mundo atual.
b) Enumerativo:
A vida humana se compõe de muitas coisas: amor,
trabalho, ação.
c) Resumidor ou Recapitulativo:
Vida digna, cidadania plena, igualdade de
oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.
d) Comparativo:
Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se
por muito tempo na baía anoitecida.
e) Distributivo:
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele
na poesia e este na prosa.
f) Aposto de Oração:
Ela correu durante uma hora, sinal de
preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo,
que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou
dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido
genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que
haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
O poeta Manuel Bandeira criou
obra de expressão simples e temática profunda.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.
A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.
Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com
adjunto adnominal, observe a seguinte frase:
A obra de Camões é símbolo da cultura
portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função
de adjetivo: a obra camoniana. É, portanto, um adjunto
adnominal.
|
Observações:
1) Os apostos, em
geral, destacam-se por pausas, indicadas na escrita, por vírgulas, dois pontos
ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo:
Acabo de ler o
romance A moreninha.
2) Às vezes, o
aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto
é, por exemplo, etc.
Por Exemplo:
Alguns alunos, a
saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula
após o recreio.
3) O aposto pode
aparecer antes do termo a que se refere.
Por Exemplo:
Código universal, a
música não tem fronteiras.
4) O aposto que se
refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial pode
aparecer precedido de preposição.
Por Exemplo:
Estava deslumbrada com tudo: com
a aprovação, com o ingresso na universidade, com as felicitações.
Curiosidades:
Gramática - Aposto ou Continuado
O
substantivo ou expressão equivalente que determina ou caracteriza melhor outro
substantivo ou expressão equivalente chama-se aposto ou continuado:
Afonso Henriques, rei de
Portugal, conquistou Lisboa aos mouros.
As lebres e os coelhos bravos, animais lagomorfos,
alimentam-se de plantas.
A Paula, amiga da
Tânia, candidatou-se à Faculdade de Farmácia.
Com
efeito, vê-se que os determinantes rei,
animais e amiga caracterizam melhor os substantivos Afonso Henriques, lebres e coelhos, e Paula.
Às
vezes, o aposto liga-se ao substantivo por meio dum advérbio ou duma conjunção
empregada como advérbio, como se vê nas orações seguintes:
O Pedro, quando aluno,
gostava muito das aulas de matemática.
Os pintainhos, quando nascem,
procuram logo alimentos.
Outras
vezes, o aposto não pertence a uma palavra, mas ao sentido duma oração:
O cavaleiro fazia ir o animal a galope, sinal
de que não tinha medo de cair.
João ia devagar, prova
de que não tinha pressa.
Aposto x Vocativo
É a parte da Gramática Normativa da Língua
Portuguesa que trata da relação entre os termos da oração. Já a Morfologia lida
com termos e expressões da frase, mas isoladamente. Na verdade, essa relação
não é tão solitária assim, mas deixemos esse assunto para outra oportunidade.
Voltando à Sintaxe, está se desmembra nos seguintes
termos:
– Essenciais: São os
responsáveis pela estrutura básica da oração. Desempenham essa função o
sujeito, o predicado e o predicativo do sujeito. Na realidade, essencial mesmo
é o predicado, haja vista existirem orações sem sujeito e sem predicativo do
sujeito.
– Integrantes: Possuem
a função de complementar o sentido de determinados nomes e verbos. O objeto
direto, o objeto indireto, o complemento nominal e a agente da passiva são os
agentes complementares.
– Acessórios:
Modificam ou especificam outros termos da oração, não sendo fundamentais para a
estrutura sintática das orações. O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o
aposto assumem essa função. No entanto, alguns adjuntos adverbiais de lugar são
imprescindíveis em determinadas construções frasais.
Dentre esses termos sintáticos, alguns deles causam
dificuldade de reconhecimento e uso por parte do usuário da língua. É o caso do
Aposto e do Vocativo. Observe, atentamente, porque eles são muito diferentes.
Leia este poema de Paulo Leminski:
www.revistameio-fio.blogspot.com
Aposto: termo que, acrescentado a outro
termo da oração, tem a função de ampliar, resumir, explicar ou desenvolver o
conteúdo do termo ao qual se refere; no caso do poema, “Matéria é mentira”
desempenha essa função.
Veja mais exemplos, em itálico, e a classificação
deles:
Ex. Salvador, primeira capital do país,
já possui mais de 460 anos. (Explicativo)
Aprecio todos os tipos de música: rock, MPB, samba etc. (Enumerativo)
Crianças, jovens, velhos ninguém gostou do espetáculo. (Resumitivo)
O rio Amazonas é o maior do Brasil. (Especificativo)
Aprecio todos os tipos de música: rock, MPB, samba etc. (Enumerativo)
Crianças, jovens, velhos ninguém gostou do espetáculo. (Resumitivo)
O rio Amazonas é o maior do Brasil. (Especificativo)
Aliás, esse último é o único que não aparece
acompanhado de vírgulas.
Observe, agora, a seguinte tirinha:
https://pt-br.facebook.com/tirasarmandinho
Vocativo: possui a função de interpelar
diretamente o interlocutor, sendo esse real ou imaginário. É o caso da palavra
“filho”, presente no segundo quadro da tirinha. Aliás, o Vocativo é considerado
um termo à parte da Sintaxe. Veja mais alguns exemplos, em itálico:
Ex. Oh, Deus! Onde estás que
não respondes!
A vida, meu rapaz, tem
dessas coisas.
A vida é feita de escolhas, minha amada.
A vida é feita de escolhas, minha amada.
Você percebeu, também, que ele pode aparecer em
qualquer parte da oração?!
Complemento Nominal
O
complemento nominal é um termo da oração que completa o sentido do substantivo,
adjetivo ou advérbio, através de uma preposição .
As
principais características do complemento nominal são:
- sempre
seguem um nome, em geral abstrato;
- ligam-se
ao nome por meio de preposição, sempre obrigatória.
Os
complementos nominais podem ser formados por substantivo, pronome, numeral ou
oração subordinada completiva nominal.
Exemplos:
Meus filhos
tem loucura por futebol
[substantivo]
O sonho dele
era voar de asa delta
[pronome]
A vitória de
um é a conquista de todos.
[numeral]
O medo de
que lhe roubassem as jóias a mantinha longe daqui
.[oração
subordinada completiva nominal]
Em boa parte
dos casos os nomes que precisam de complementos nominais possuem formas
correspondentes a verbos transitivos, porque ambos completam o sentido de outro
termo.
Exemplos:
- Entregar o
livro à ele Entrega do
livro à ele
- Chegar na
escola Chegada na
escola
- Obedecer à
Deus Obediência à
Deus
- protestar
contra o preconceito protesto contra
o preconceito
Também deve
se conhecer outras particularidades do complemento nominal como:
Complemento
Nominal X Adjunto Adnominal
É comum se
confundirem as duas categorias sintáticas da língua portuguesa. Isso se
verifica em relação ao complemento nominal e adjunto adnominal, já que as duas
categorias seguem um nome e podem ser acompanhadas de preposição.
É essencial
ressaltar, então, as suas principais funções:
·
complemento nominal: complementa o sentido do nome, conferindo-lhe uma
significação extensa e específica.
Ex.: Sua
rapidez nas respostas é admirável.
· adjunto
adnominal: acrescenta uma informação ao nome. Essa informação tem valor de
adjetivo e é desnecessária para a compreensão da expressão.
Ex.: Ela se
dizia carioca da gema.
Uma regra
prática para distinguir essas duas categorias sintáticas é transformar o termo
relacionado ao nome em adjetivo ou oração adjetiva. Se for possível o emprego
de uma dessas construções adjetivas, o termo selecionado será um adjunto
adnominal. Do contrário, será um complemento nominal.
Exemplos:
O menino
tinha uma fome de leão
[fome
leonina = adjetivo]
[fome que
parecia ser de leão = oração adjetiva]
[de leão:
adjunto adnominal]
A leitura de
revistas é aconselhável a um bom professor
de revistas:
complemento nominal]
A preposição
e o complemento nominal.
Dentre as
características do complemento nominal existe a presença obrigatória da
preposição.
A preposição
tem como função relacionar dois ou mais termos de uma oração. Como o
complemento nominal realiza a integração com o nome ou advérbio ao qual está
ligado, a preposição torna-se essencial.
Exemplo:
A riqueza
raciocínio é sempre presente nos teus trabalhos, Roberta. [Inadequado]
A riqueza de raciocínio é sempre presente nos teus trabalhos, Roberta. [Adequado]
A riqueza de raciocínio é sempre presente nos teus trabalhos, Roberta. [Adequado]
Geralmente
os problemas relativos a esse tema ocorrem com a preposição "a". É
importante lembrar: sempre que o complemento nominal tiver como preposição a
palavra "a", deve-se observar se é possível empregar a crase,
obrigatória nessa posição.
Exemplos:
A boa
notícia é: você está apto a pesquisa! [Inadequado]
A boa
notícia é: você está apto à pesquisa! [Adequado]
Quero
lembrar que todos aqui devem obediência a administração geral.
[Inadequado]
Quero lembrar que todos aqui devem obediência à administração geral. [Adequado]
Quero lembrar que todos aqui devem obediência à administração geral. [Adequado]
Depois do
advérbio: há casos em que o advérbio precisa de informações adicionais para que
o sentido da expressão seja completo; Então o complemento nominal une-se ao
advérbio fornecendo esse tipo de informação e, nessa ligação, a presença da
preposição é obrigatória.
Exemplos:
É
dispensável a tua presença, relativamente a prestação de contas da loja.
[Inadequado]
É dispensável a tua presença, relativamente à prestação de contas da loja. [Adequado]
Na voz
passiva os verbos apresentam o verbo principal no particípio. O particípio
também representa uma forma de nome, já que pode ser empregado com valor de
adjetivo (ex.: autenticado).
Sempre que o
verbo, no particípio, apresentar um complemento que acrescente informações à
expressão, este será um complemento nominal e deve vir acompanhado de
preposição.
Exemplos:
Essas
meninas foram acostumadas à desordem [Inadequado]
Essas
meninas foram acostumadas à desordem. [Adequado]
Fonte: Minigramática
Bibliografia
http://www.infoescola.com/portugues/aposto/
1 comentários:
gostei, muito obrigado!
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