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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Tipos de Sujeitos

Autores: Ana Paula, Beatriz, Glízia, Marina e Matheus



       Sujeito
       A função do sujeito em uma oração não é somente gramatical ou sintática, também pode ser usado para desempenhar pelo menos três papéis significativos diferentes, estes, de relevância semântica:
                - Referente: aquilo sobre o que se declara algo.
                - Tópico: função textual de realce.
                - Agente: aquilo que pratica a ação expressa pelo verbo.

Como analisar o sujeito?

1.       Isole a oração a ser analisada.
2.       Transforme-a em uma pergunta hipotética.
3.       A resposta, geralmente afirmativa, indicará o sujeito e também transformará a frase na ordem SVC.
Exemplo: Caíram do varal as roupas estendidas?
Sim, elas caíram do varal.

De acordo com a Inez Sautchuk (p. 74), o sujeito de uma oração é uma noção gramatical – uma função sintática – que está muito além de ser entendido de uma maneira apenas ou predominantemente semântica, como tem ocorrido.
                Princípio linguístico: somente o pronome pessoal do caso reto pode substituir o sujeito, por serem de natureza substantiva. (não preposicionada)
É tradicional classificar o sujeito da oração, oculto (ou elíptico), indeterminado ou inexistente (oração sem sujeito). Saber o nome de um determinado tipo de sujeito não é tão importante quanto observar as várias possibilidades desse termo se manifestar.

Sujeito Composto: dois ou mais sintagmas nominais (com os respectivos núcleos substantivos) pode ser trocado por um só pronome reto:
Exemplo: naquela oportunidade sumiram de casa alguns objetos e lembranças queridas?
                                                                                                            SUJEITO

Sim, eles sumiram de casa naquela oportunidade.

Sujeito Oculto (o elíptico ou desinencial) : É aquele marcado na própria desinência verbal, sem ser representado expressamente no enunciado por um sintagma nominal. Nesse caso, não se troca nenhum sintagma nominal por pronome reto, acrescenta-se um pronome a oração que pode se articular ao seu verbo.
Exemplo: Não pretendemos voltar tão cedo?
Não, nós não pretendemos voltar tão cedo.

Sujeito Indeterminado (SI) : O verbo da oração (3ª pessoa do plural ou singular), você não vai saber quem está fazendo a ação.
Exemplo: Não cabe a você reclamar melhor aproveitando do meu tempo.
                                                                        SUJEITO

        Sujeito inexistente (oração sem sujeito): São construções que correspondem àquela posição em que o sujeito fica vazio no padrão SVC. São enunciados em que o  verbo é impessoal, devendo permanecer quase sempre na terceira pessoa do singular. Pode ter por si só a carga semântica fechada, não apresentando referência ao um tópico/sujeito na construção frasal, ou funcionar como parte de um período composto.
Exemplo 1: Costuma nevar em São Joaquim?
Sim, costuma nevar em São Joaquim.
Exemplo 2: Choveu durante a semana.

BIBLIOGRAFIA: 

SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfossintaxe: Como e porque aprender análise (morfo)sintática. 2ª edição.Barueri, SP: Manole, 2010.
 

 

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