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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

APOSTO, VOCATIVO E COMPLEMENTO NOMINAL










André De Siqueira Campos – RA: B9561H-5
Júlia Lessa Muniz Ferreira – RA: A77BJI9
Stéphanie Reis – RA: T139BD-6




O que é Vocativo?

Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, geralmente relaciona-se à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:
Senhor presidente, queremos nossos direitos!
A vida, minha amada, é feita de escolhas.
Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.
Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh! etc.
Por exemplo:
Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.
Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!
Eh! Gente, temos que estudar mais.
Distinção entre vocativo e aposto
O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por exemplo:
Crianças, vamos entrar.
O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.
Por exemplo:
A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
Sujeito            Aposto                                                                                                                                                                       
O vocativo, como já foi dito, é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário, ou seja, não vincula-se com o sujeito, com o predicado, diferente do aposto onde há relação com o restante da frase. É a expressão da oração usada para invocar um ouvinte. Geralmente, direciona-se à segunda pessoa do discurso. O vocativo é um termo da oração que usamos com frequência no cotidiano.  Mais um exemplo:
"... a vida, Luzia, dura só um dia." (João de Barro)
Geralmente o vocativo é separado por vírgulas, mas pode aparecer também com um sinal de exclamação, interrogação, etc. É bastante estudado em retórica e estilística. Na maioria dos casos o vocativo está acompanhado de uma entoação exclamativa ou apelativa. O vocativo ocorre no discurso direto, geralmente em frases imperativas, interrogativas ou exclamativas, e permite a identificação do interlocutor.                                                                   Na sintaxe, é classificado como um termo acessório da oração, e tem a particularidade de não pertencer nem ao sujeito, nem ao predicado. O vocativo pode ser formado por:
a) um substantivo (geralmente próprio)
Lúcia, compareça ao setor de embarque.

b) adjuntos adnominais (artigos, adjetivos e pronomes adjetivos)
Venha, minha querida, nós vamos voltar para casa.

c) um pronome reto de segunda pessoa
Ei, você, deixou cair sua carteira?

Na frase, o vocativo poderá aparecer:
a) no início ou no final da frase,
Menino, cuidado com o carro!
Cuidado com o carro, menino!
b) antes ou depois do adjunto adverbial
Hoje, senhoras e senhores, temos a honra de apresentar nosso projeto concluído.
Senhoras e senhores, hoje temos a honra de apresentar nosso projeto concluído.
c) antes ou depois do verbo imperativo
Lembre-se, meu filho, de que a vida é feita de desafios.
Meu filho, lembre-se de que a vida é feita de desafios.
d) entre o nome/verbo e o complemento
Amanhã traremos, professora, o nosso trabalho concluído.
Tenho muito medo, pai, de perder o meu emprego.
A entonação melódica da língua falada costuma acentuar os vocativos. Essa forma de expressão é reproduzida na língua escrita por meio de sinais de pontuação. Assim, o vocativo é obrigatoriamente acompanho de pausa: curta, através do recurso da vírgula; longa, através do recurso da exclamação ou das reticências. Não há posição definida para o vocativo na sentença, porém, quando se apresenta no interior da oração, deve ser colocado entre vírgulas. Além disso, é bastante comum encontrarmos o vocativo associado a alguma forma de ênfase. Se não através da pontuação, o recurso mais popular é vê-lo associado a uma interjeição. Exemplo:
Ah, mãe! Deixe-me ir ao jogo hoje!
É importante atentarmos para uma distinção entre o vocativo e frases constituídas por um único substantivo. Nestas não se verifica qualquer invocação ao interlocutor do discurso, mas, antes, se dirigem a alguém expressando um aviso, um pedido ou um conselho. No vocativo, porém, o interlocutor é chamado a integrar o discurso do falante. Exemplos:
a) Perigo! (Frase constituída por um substantivo)
b) Rebeca! (Vocativo)
O vocativo é um elemento que, embora colocado pelos gramáticos dentre os termos da oração, isola-se dela. Isto é, o vocativo não se integra sintaticamente aos termos essenciais da oração (sujeito e predicado) e pode, sozinho, constituir-se uma frase. Essa propriedade advém do fato de que o vocativo insere, na oração, o interlocutor discursivo, ou seja, aquele a quem o falante se dirige na situação comunicativa. Exemplos:
a) Por Deus, Amélia, vamos encerrar essa discussão!
b) Posso me retirar agora, senhor?
c) Meninos! (Vocativo constituindo uma frase)
d) A vida, meu caro, não é nada piedosa.
e) A morte, Elisa, vem para todos.
f) Menino, não mexa nisto.
g) Saia já daí, Afonso!
h) Ó Deus, tenha piedade de mim.
Apesar do vocativo não ter nenhuma relação com os demais termos da frase, em alguns exemplos podemos depreender alguma relação. É o caso do verso do poeta Castro Alves, em O navio negreiro: "Dizei-me vós, Senhor Deus". O vocativo "Senhor Deus", relaciona-se com o pronome "vós".                                                                                                                           Para finalizar, colocamos mais alguns exemplos, por acreditarmos que são eficazes no auxílio do ensino do vocativo na sala de aula, podendo assim, o professor de Língua Portuguesa obter um melhor resultado diante de seus alunos. Exemplos:
João! Volte já aqui!
Maria, preciso falar com você.
Mamãe? A senhora já acordou!
Ó céus, quando vos alcançarei?                                                                                                                                                                      



Aposto

Observe os exemplos
1- Joana, filha de D. Maria, comprou uma casa de praia.
A expressão em destaque identifica/explica quem é Joana. Ela é filha de D. Maria. Portanto, “filha de D. Maria” é um aposto.
2- Machado de Assis, autor de “A mão e a luva, é considerado o maior escritor brasileiro.
A expressão em negrito também é um aposto.
3- Curitiba, capital do Paraná, é famosa por sua beleza.
“Capital do Paraná” é um aposto.
Em todos os exemplos acima, podemos notar que o aposto está Identificando/explicando/esclarecendo algum termo da oração.
Observe os exemplos
- Vestidos, blusas, camisas, saias, tudo naquela loja é caro.
O termo “tudo”, resume o que foi dito antes. “Tudo” é um aposto.
- Maria, João, Diva, ninguém viu o filme.
“Ninguém” é um aposto, pois também está resumindo o que foi dito antes.
Observe os exemplos
1-Tenho três coisas para fazer: varrer a casa, limpar o pó e fazer almoço.
2-Nicolas terá que comprar três coisas no pet shop: remédio, ração e brinquedos.
Nas duas orações os termos em negrito são apostos.
O aposto nestes exemplos está enumerando tudo que as pessoas terão fazer. Aqui o aposto tem valor enumerativo.
Observe os exemplos
1-A cidade de Manaus tem um teatro lindo.
2-Durante o carnaval a cidade de Salvador fica cheia de gente.
3- A professora Vera trará mais exercícios.
Os termos em destaque são apostos, pois estão especificando ou individualizando as cidades. Várias cidades possuem um teatro lindo, mas aqui especifica que é a cidade de Manaus. Não é outra cidade que fica cheia de gente, várias cidades ficam cheia de gente, mas a cidade escolhida para o exemplo foi Salvador e não outra. O mesmo ocorre com Vera.
Observe os exemplos:
Toda mulher deseja uma coisa: ser feliz no casamento.
O aposto poderá vir em forma de oração. Quando isso acontecer será chamado: Oração subordinada substantiva apositiva.
A expressão em destaque explica o termo “coisa”, logo, é um aposto que está em forma de oração.
Observe o exemplo:
Único mamífero que voa, o morcego é temido por muita gente.
Note que nesta frase o aposto aparece antes do termo a que se refere.
Há duas atitudes que você pode tomar: uma  é estudar; a outra é ficar reprovado.
Este tipo de aposto recebe o nome de aposto distributivo.
MAIS EXEMPLOS
Ele, Pedro, será o anfitrião da festa.
Vou comprar duas coisas no mercado: bala e chocolate.
Minha amiga Andréa comprou uma casa de praia.
Cláudia, Ana, Márcia, Michele, todas se formaram comigo.
As duas – Nicole e Maria – foram comprar livros.
Eles todos foram para Portugal.
No mês de fevereiro faz muito calor.
Depois de um tempo – 10 ou 15 minutos – ele encontrou a chave de casa.
O ônibus estava com poucos passageiros: duas crianças, quatro adultos e uma senhora.



Aposto
Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.
Por Exemplo:
Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:
Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.
Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.
Veja outro exemplo:
Aprecio
todos os tipos de música:
MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
Objeto Direto
Aposto do Objeto Direto
Se retirarmos o objeto da oração, seu aposto passa a exercer essa função:
Aprecio
MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
Objeto Direto
Obs.: o termo a que o aposto se refere pode desempenhar qualquer função sintática (inclusive a deaposto).
Por Exemplo:
Dona Aida servia o patrão, pai de Marina, menina levada.
Analisando a oração, temos:
pai de Marina = aposto do objeto direto patrão.
menina levada = aposto de Marina.




Classificação do Aposto

De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:
a) Explicativo:
A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande destaque no mundo atual.
b) Enumerativo:
A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
c) Resumidor ou Recapitulativo:
Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.
d) Comparativo:
Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
e) Distributivo:
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.
f) Aposto de Oração:
Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

Atenção:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a seguinte frase:
A obra de Camões é símbolo da cultura portuguesa.
Nessa oração, o termo em destaque tem a função de adjetivo: a obra camoniana. É, portanto, um adjunto adnominal.

Observações:
1) Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indicadas na escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo:
Acabo de ler o romance A moreninha.
2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saberisto épor exemplo, etc.
Por Exemplo:
Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula após o recreio.
3) O aposto pode aparecer antes do termo a que se refere.
Por Exemplo:
Código universal, a música não tem fronteiras.
4) O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial pode aparecer precedido de preposição.
Por Exemplo:
Estava deslumbrada com tudo: com a aprovação, com o ingresso na universidade, com as felicitações.



Curiosidades:

Gramática - Aposto ou Continuado

O substantivo ou expressão equivalente que determina ou caracteriza melhor outro substantivo ou expressão equivalente chama-se aposto ou continuado:
Afonso Henriques, rei de Portugal, conquistou Lisboa aos mouros.
As lebres e os coelhos bravos, animais lagomorfos, alimentam-se de plantas.
A Paula, amiga da Tânia, candidatou-se à Faculdade de Farmácia.
Com efeito, vê-se que os determinantes rei, animais e amiga caracterizam melhor os substantivos Afonso Henriques, lebres e coelhos, e Paula.
Às vezes, o aposto liga-se ao substantivo por meio dum advérbio ou duma conjunção empregada como advérbio, como se vê nas orações seguintes:
O Pedro, quando aluno, gostava muito das aulas de matemática.
Os pintainhos, quando nascem, procuram logo alimentos.
Outras vezes, o aposto não pertence a uma palavra, mas ao sentido duma oração:
O cavaleiro fazia ir o animal a galope, sinal de que não tinha medo de cair.
João ia devagar, prova de que não tinha pressa.


Aposto x Vocativo

É a parte da Gramática Normativa da Língua Portuguesa que trata da relação entre os termos da oração. Já a Morfologia lida com termos e expressões da frase, mas isoladamente. Na verdade, essa relação não é tão solitária assim, mas deixemos esse assunto para outra oportunidade.
Voltando à Sintaxe, está se desmembra nos seguintes termos:
– Essenciais: São os responsáveis pela estrutura básica da oração. Desempenham essa função o sujeito, o predicado e o predicativo do sujeito. Na realidade, essencial mesmo é o predicado, haja vista existirem orações sem sujeito e sem predicativo do sujeito.
– Integrantes: Possuem a função de complementar o sentido de determinados nomes e verbos. O objeto direto, o objeto indireto, o complemento nominal e a agente da passiva são os agentes complementares.
– Acessórios: Modificam ou especificam outros termos da oração, não sendo fundamentais para a estrutura sintática das orações. O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o aposto assumem essa função. No entanto, alguns adjuntos adverbiais de lugar são imprescindíveis em determinadas construções frasais.

Dentre esses termos sintáticos, alguns deles causam dificuldade de reconhecimento e uso por parte do usuário da língua. É o caso do Aposto e do Vocativo. Observe, atentamente, porque eles são muito diferentes.
Leia este poema de Paulo Leminski:
http://www.ibahia.com/a/blogs/portugues/files/2014/01/APOSTO-5.jpg
Figura 1- Poema Paulo Leminski
www.revistameio-fio.blogspot.com
Aposto: termo que, acrescentado a outro termo da oração, tem a função de ampliar, resumir, explicar ou desenvolver o conteúdo do termo ao qual se refere; no caso do poema, “Matéria é mentira” desempenha essa função.
Veja mais exemplos, em itálico, e a classificação deles:
Ex. Salvador, primeira capital do país, já possui mais de 460 anos. (Explicativo)
Aprecio todos os tipos de música: rock, MPB, samba etc. (Enumerativo)
Crianças, jovens, velhos ninguém gostou do espetáculo. (Resumitivo)
O rio Amazonas é o maior do Brasil. (Especificativo)
Aliás, esse último é o único que não aparece acompanhado de vírgulas.
Observe, agora, a seguinte tirinha:
http://www.ibahia.com/a/blogs/portugues/files/2014/01/ARMANDINHO-11-300x87.png
Figura 2- Tirinha
https://pt-br.facebook.com/tirasarmandinho‎
Vocativo: possui a função de interpelar diretamente o interlocutor, sendo esse real ou imaginário. É o caso da palavra “filho”, presente no segundo quadro da tirinha. Aliás, o Vocativo é considerado um termo à parte da Sintaxe. Veja mais alguns exemplos, em itálico:

Ex. Oh, Deus! Onde estás que não respondes!
A vida, meu rapaz, tem dessas coisas.
A vida é feita de escolhas, minha amada.
Você percebeu, também, que ele pode aparecer em qualquer parte da oração?!





Complemento Nominal

O complemento nominal é um termo da oração que completa o sentido do substantivo, adjetivo ou advérbio, através de uma preposição .
As principais características do complemento nominal são:
- sempre seguem um nome, em geral abstrato;
- ligam-se ao nome por meio de preposição, sempre obrigatória.
Os complementos nominais podem ser formados por substantivo, pronome, numeral ou oração subordinada completiva nominal.
Exemplos:
Meus filhos tem loucura por futebol
[substantivo]
O sonho dele era voar de asa delta
[pronome]
A vitória de um é a conquista de todos.
[numeral]
O medo de que lhe roubassem as jóias a mantinha longe daqui
.[oração subordinada completiva nominal]
Em boa parte dos casos os nomes que precisam de complementos nominais possuem formas correspondentes a verbos transitivos, porque ambos completam o sentido de outro termo.
Exemplos:
- Entregar o livro à ele                   Entrega do livro à ele
- Chegar na escola                        Chegada na escola
- Obedecer à Deus                        Obediência à Deus
- protestar contra o preconceito     protesto contra o preconceito
Também deve se conhecer outras particularidades do complemento nominal como:
Complemento Nominal   X Adjunto Adnominal
É comum se confundirem as duas categorias sintáticas da língua portuguesa. Isso se verifica em relação ao complemento nominal e adjunto adnominal, já que as duas categorias seguem um nome e podem ser acompanhadas de preposição.
É essencial ressaltar, então, as suas principais funções:
· complemento nominal: complementa o sentido do nome, conferindo-lhe uma significação extensa e específica.
Ex.: Sua rapidez nas respostas é admirável.
· adjunto adnominal: acrescenta uma informação ao nome. Essa informação tem valor de adjetivo e é desnecessária para a compreensão da expressão.
Ex.: Ela se dizia carioca da gema.
Uma regra prática para distinguir essas duas categorias sintáticas é transformar o termo relacionado ao nome em adjetivo ou oração adjetiva. Se for possível o emprego de uma dessas construções adjetivas, o termo selecionado será um adjunto adnominal. Do contrário, será um complemento nominal.
Exemplos:
O menino tinha uma fome de leão
[fome leonina = adjetivo]
[fome que parecia ser de leão = oração adjetiva]
[de leão: adjunto adnominal]
A leitura de revistas é aconselhável a um bom professor
de revistas: complemento nominal]
A preposição e o complemento nominal.
Dentre as características do complemento nominal existe a presença obrigatória da preposição.
A preposição tem como função relacionar dois ou mais termos de uma oração. Como o complemento nominal realiza a integração com o nome ou advérbio ao qual está ligado, a preposição torna-se essencial.
Exemplo:
A riqueza raciocínio é sempre presente nos teus trabalhos, Roberta. [Inadequado]
A riqueza de raciocínio é sempre presente nos teus trabalhos, Roberta. [Adequado]
Geralmente os problemas relativos a esse tema ocorrem com a preposição "a". É importante lembrar: sempre que o complemento nominal tiver como preposição a palavra "a", deve-se observar se é possível empregar a crase, obrigatória nessa posição.
Exemplos:
A boa notícia é: você está apto a pesquisa! [Inadequado]
A boa notícia é: você está apto à pesquisa! [Adequado]
Quero lembrar que todos aqui devem obediência a administração geral. [Inadequado]
Quero lembrar que todos aqui devem obediência à administração geral. [Adequado]
Depois do advérbio: há casos em que o advérbio precisa de informações adicionais para que o sentido da expressão seja completo; Então o complemento nominal une-se ao advérbio fornecendo esse tipo de informação e, nessa ligação, a presença da preposição é obrigatória.
Exemplos:
É dispensável a tua presença, relativamente a prestação de contas da loja. [Inadequado] 

É dispensável a tua presença, relativamente à prestação de contas da loja. [Adequado]
Na voz passiva os verbos apresentam o verbo principal no particípio. O particípio também representa uma forma de nome, já que pode ser empregado com valor de adjetivo (ex.: autenticado).
Sempre que o verbo, no particípio, apresentar um complemento que acrescente informações à expressão, este será um complemento nominal e deve vir acompanhado de preposição.
Exemplos:
Essas meninas foram acostumadas à desordem [Inadequado]
Essas meninas foram acostumadas à desordem. [Adequado]
Fonte:  Minigramática



Bibliografia

http://www.infoescola.com/portugues/aposto/



1 comentários:

henrique javier disse...

gostei, muito obrigado!

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